Bem gente essa e o primeiro resumo do livro ainda sem nome que estou escrevendo junto da Dai essa e a minha parte depois ela vai auterar!
isso ficará aqui exatamente uma semana depois será deletado quem quizer ler tem 7 dias
Os nome dos personagens ainda entre aspas e que não foram decididos.
"Dito"
Nossa historia se passa no Brasil, entre 1960 e 1989, em meio a loucura da ditadura militar, um jovem filho de um inglês com um brasileira, e totalmente patriota, e totalmente contra o regime militar, musico criado ouvindo The Beatles, Doors, Zeppelin e afins, “Dito” não acreditava que a felicidade viesse longe da liberdade, desde seus 15 anos lutava em protestos, berrava palavras de ordem, apanhava da policia, do exercito. Usava sua banda a “Afronta”, para como dizia o nome afrontar o sistema, banda essa que era o baixista e vocalista, como seu maior ídolo Paul McCartney, banda essa que também integravam Paulo amigo de escola de “Dito” na bateria e Flavio seu primo na guitarra. “Dito” era a mente do grupo era quem compunha as musicas, era praticamente o único na banda.
Seu pai nunca foi de grande renda, e ele não tinha o “Q.I.” (quem indica) para ser um dos lideres da resistência contra a ditadura, porem ele era um líder nato, podia fazer milhões se moverem apenas com suas palavras, e seu amor pelo seu pais.
Bom estrategista como era, bolou um plano para afrontar os grandes lideres da ditadura.
Ele decidiu entrar com seus amigos disfarçados de garçons num jantar chique dos membros importantes da ditadura, e lá ele soltaria bombas de gás lacrimogêneo, mostrando para aqueles embacies, o que eles sofriam graças a essa droga de bomba, porem, ele muito detalhista decidiu fazer isso exatamente as 22h22min (ele adorava o numero 2), então ate esse momento ele e seus comparsas eram apenas garçons.
Em uma de suas idas e vindas pelo salão do restaurante, foi que tudo mudou, ele avistou uma linda jovem, num lindo vestido vermelho, ele a olhou fixamente, e o olhar foi retribuído, e mais que isso acompanhado por um breve sorriso daquela menina de polca estatura, aqueles lindos olhos, aquela linda pele, impediram que “Dito” fizesse seu tão esperado ataque, seus comparsas não entendiam como o maior revolucionário de todos os tempos tinha desistido de um plano tão forte, por uma garota, exatamente na hora do ataque as 22h22min “Dito” passava pelo salão e a jovem colocou um guardanapo em sua bandeja lá dizia: “te encontro na sacada em 10 minutos”, “Dito” quando leu aquilo não acreditava, radiante, foi alertado por seu primo você pode se dar mal “Dito”, quem disse quem disse que ele ouviu?
Exatamente as 22h32min lá estava ele na sacada, radiante, “Layla” Vem e diz: “sei quem e você.””você e o grande dito, eu também sou revolucionaria, mas meu pai não pode saber, nem meu namorado” e antes que o sempre articulado “Dito” verbalizasse, um simples boa noite, “Layla” lhe deu um beijo, alguns segundos que “dito” esqueceu quem era, e ate o que viera fazer ali. Quando o beijo acabou ele falou “oi” e eis que surge “Franzino” o namorado de layla, um coitado, franzino, de óculos, cabelinho arrumado, calça no umbigo, chegava a ser ate gago, porem era filho do maior general da ditadura, casamento arranjado entre famílias, ele ao ver “Dito” um jovem que aparentava muita força e com o rosto marcado das porradas da vida disse : “O... o.. o que ta... ta... ta... aconteceeeeendo a... a.... aqui” e antes que nosso herói pudesse falar algo, “Layla” disse: “eu sujei o vestido e pedi para esse serviçal limpasse, meu bem.” “Mas que bom que chegou vamos” ao se virar deu uma piscada para “Dito” que ficará parado ate que Paulo o chamou “Dito o pessoal vai sumir, vamos” e “dito” ainda estático disse, “vamos...”
O tempo passa, e dito continua sendo uma grande pedra no sapato da ditadura militar, Agora a carreira musical de “Dito” não era apenas compor musicas ante opressão, mas também musicas de amor platônico, de um amor que ele acreditava ser impossível.
Mesmo que os encontros com “layla” fossem quase que rotineiro, nos cantos do submundo paulistano.
Em meados de 19_ _, “Dito” Arma o maior golpe de sua vida, do outro lado da cidade “Layla” toma coragem para enfrentar seu pai e dizer que quer ficar com “Dito” e não com o “Franzino”.
Porém, algo deu errado, quando “Layla” Chegou a seu pai para falar, seu pai estava com “Dito” amarrado em uma cadeira, e disse “minha filha, você e a melhor filha e melhor informante que alguém pode ter”, “Obrigado por me contar todos os planos desse revolucionariozinho de merda”. Dito que havia contado todo o plano de seu maior golpe apenas a ela, ao seu primo e à Paulo.Chorou, enquanto ela gritava que não tinha feito nada, os soldados levaram “Dito” para os porões do Dóicod (Calabouços usados para tortura de prisioneiros políticos na época da ditadura) onde passaria os piores 6 meses de sua vida.
Ao sair da sala entra “Franzino” rindo, “eu disse que ninguém suspeitaria de mim sogrinho, bastou me aproximar e oferecer dinheiro ao primo desse trouxa para, descobrir tudo”.
“Layla” passa um mês chorando sem parar, ate conseguir falar com Paulo, que diz ter um plano para soltar “Dito” e que Flavio e o novo líder do bando, “Layla” conta, o que ouviu sobre Flavio, Paulo trata de dar cabo dele na mesma noite.
“Layla” e Paulo preparam um plano para soltar “Dito”, mas foi inútil, Paulo foi preso na ação, e “Layla” Levada a seu pai, em meio a discussão, ela, diz exile, “Dito” e Paulo para a Inglaterra, e me caso com “Franzino”, e não luto mais contra a ditadura, o General pensou um pouco, e aceitou os termos da filha na manhã seguinte os dois já estavam em uma sela especial, onde “dito” “Cabeludo, Barbudo e muito machucado” não apanharia mais, em uma semana os dois embarcavam para Liverpool na Inglaterra para a casa dos Avós, ver o céu azul, poder andar pelas ruas, poder viver a vida como sempre sonharam, não valia de nada, sem estar no pais que eles sempre amaram.
“Dito” não entende como dois pobres, sem grande importância política, receberam o “privilegio” do Exílio, então Paulo conta-lhe que ele estava enganado sobre “Layla” e que seu primo aquele que cresceu ao seu lado foi o traidor, e que Paulo tinha tirado a vida dele com suas próprias mãos e que com certeza o exílio deles tinha a mão inteira de “layla”.
Os dois passam longos 4 Anos fora de seu país estudando e planejando a sua volta triunfal , quando uma anistia os deixa voltar.
Na Chegada ao Brasil com vários outros brasileiros a família de Paulo os aguardam, “Dito” não entende como ninguém foi recepcioná-lo, ele procura a mãe, o pais, mas em especial “Layla” ele se perde de seus amigos procurando ela, quando vê uma apenas um vulto, um lenço negro e óculos escuros que fogem dele, mas ele como sempre muito esperto acaba interceptando-a, e pergunta “o que está acontecendo?” e “layla” responde “nada, sou uma mulher casada e nem deveria estar aqui” e foge dele, ele tenta ir atrás mas ela some no meio da multidão.
Nosso herói, vendo que o rock está na moda no Brasil e que a ditadura estava praticamente morta, decidi voltar com a Afronta, agora com André um garoto de 18 anos na guitarra no lugar do falecido Flavio, a Afronta grava seu primeiro disco em 1986, com 7 das 9 faixas censuradas, “Dito” Se orgulhava muito disso. (as duas musicas não censuradas foram feitas para “Layla”).
Sua turnê corria as piores casas de show de SP, RJ e MG. Geralmente tocando em troca de Álcool e Cigarros, Paulo decide se aposentar da Afronta para casar e ter filhos em no fim de 1987, “Dito” desgostoso da vida despede André, e decide que a Afronta morreria ali, ele se trancou em um quarto no sitio de uma tia, e la passou de novembro de 1987 a fevereiro de 1988 onde, escreveu um livro, falando sobre a liberdade inglesa e o que achava que o Brasil devia fazer para ficar parecido com algo livre, ele entregou esse “livro” a um conhecido, esse livro já mais foi publicado, porem foi usado quase como um rascunho da constituição brasileira, e “dito” Voltou a SP, onde começou a Lecionar antropologia, que havia estudado na Inglaterra, ate que um dia ele viu o “Franzino” na rua, seguiu-o, ate a casa dele, onde viu onde “layla” vivia, no dia seguinte ele voltou lá, layla e suas amigas inseparáveis desde o tempo de revolucionarias, estavam conversando, quando o então Prof “Dito” bate a porta dela, sem perguntar ele entra, os dois conversam por horas e planejam fugir juntos, eles passam o final de 1988 aprontando tudo para sua viagem, dia 22 de fevereiro de 1989 era o dia da fuga, as 12 horas e 22 minutos em ponto “Dito” encosta o carro em frente a casa de “Layla” ela sai na porta, olha para ele abraça seu filhinho vira as costas e entra para sua casa, essa seria a ultima vez que ela veria “Dito” que arranca com seu carro preto com toda a velocidade, e pega pela ultima vez a pista, lugar em que ele se sentia em casa, a mais de 160 km/h ele não consegue fazer a curva e cai na ribanceira, no radio tocava While My Guitar Gently Weeps dos Beatles. O resgate diz que a desaceleração fez com que o velocímetro quebrasse em 122 km/h.
Morreu assim um herói anônimo, que ajudou tantos a terem sua liberdade, mas nunca teve a dele.
Fim
Esse tio merece um post:
Há 15 anos
5 comentários:
gostei do final dramatico.
:*
bem por isso!
Tens aí um belo "plano de fundo" que é a ditadura militar. Eu pensei que ias cair no clichê do revolucionário, mas, de repente, veio triunfante a história do amor pela menina. Parabéns.
Já bebi por isso ;D
Mas posso beber de novo
seeeeeeeeeeem problema algum
UHAHHUAHUAHUAHUAHUHUAHAHUHAUA
Abraço!
Como boa romântica torci para um final feliz, mas, já dava pra imaginar mais ou menos q não seria bem assim..
Parabéns Feh.. Adorei
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